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Defesa Civil de Santa Catarina se compromete em construir políticas públicas para combater estiagem

Defesa Civil de Santa Catarina se compromete em construir políticas públicas para combater estiagem

Defesa Civil de Santa Catarina se compromete em construir políticas públicas para combater estiagem 800 600 Fecam Portal

A Associação dos Municípios do Extremo Oeste de Santa Catarina (AMEOSC) em parceria com a Federação de Consórcios, Associações e Municípios de Santa Catarina (FECAM) realizou a Conferência da Defesa Civil na região do Oeste para debater a estiagem. Durante o encontro, entidades municipais e estaduais da Defesa Civil assinaram uma carta de compromisso focada em melhorar os usos da água na região e desenvolver políticas públicas para enfrentar os problemas.

A carta de compromisso está disponível abaixo e pode ser lida na íntegra.
Na abertura, o prefeito de Anchieta e presidente da AMEOSC, Ivan Canci, reforçou que a prevenção deve ser o caminho seguido pela defesa civil para enfrentar os fenômenos. “Essa é a primeira conferência e a partir daqui já é a contagem regressiva para o próximo. A prevenção com certeza é o melhor caminho para minimizar os efeitos”.

Além disso, o prefeito ressaltou a importância da integração das organizações, já que “compartilhando responsabilidades, geramos sinergia e levamos com certeza um resultado para as pessoas da região”.

O presidente do Colegiado Estadual da Defesa Civil da FECAM, Fred Gomes, parabenizou todos os diretores e coordenadores municipais de proteção e defesa civil. Gomes, que é representante de Criciúma, também defendeu o debate da estiagem para o estado como todo já que “no Sul não há esse problema, mas a conferência possibilitou o aprendizado para aplicar nas regiões que podem ser afetadas pela estiagem”.

Estiagem no Sul do Brasil

Durante a conferência a professora de climatologia da Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Marina Sória Castellano apresentou estudos que explicam a estiagem como o atraso dos períodos chuvosos ou ausência de chuvas previstas para uma determinada temporada.

A professora também explica a Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), as áreas anômalas de alta pressão e os bloqueios atmosféricos no inverno como possíveis causas da estiagem na região Sul do Brasil.

Já pela tarde, o coordenador regional da Defesa Civil de Xanxerê, Luciano Peri, analisou a situação da estiagem no Estado. Atualmente 12 municípios estão em situação de atenção. Vale ressaltar que neste verão 42% dos municípios catarinenses decretaram emergência em virtude da seca.

“O poder público precisa planejar ações não somente quando faltar água e além disso entender que a vulnerabilidade climática é uma realidade que afeta a microrregião”, explica Peri em relação às ações para evitar a estiagem.

Durante o encontro estavam representantes das Coordenadorias Regionais de Proteção e Defesa Civil (COREDEC). No Estado são 20 COREDECs que executam a Política Nacional de Proteção e Defesa Civil no âmbito regional.

Ainda na programação, os participantes acompanharam experiências bem sucedidas realizadas para combater a estiagem nos municípios: projeto de “De olho na água” de Bandeirante, “Instalação de Cisternas – Ampliação da capacidade de preservação de água nas propriedades rurais” de Palma Sola, Ação de Resposta ao evento estiagem desenvolvimento uma ação conjunta entre administração municipal Defesa Civil Epagri e Secretaria Municipal de Agricultura em São Bernardino, projeto “Plantando águas”, da região da AMEOSC e o projeto “Água no campo nosso compromisso”.

2022.07.22 - Conferência da Defesa Civil na região oeste