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FECAM e COSEMS realizam audiência para alertar sobre a DENGUE

FECAM e COSEMS realizam audiência para alertar sobre a DENGUE

FECAM e COSEMS realizam audiência para alertar sobre a DENGUE 2048 1365 Fecam Portal

 

 

Com a chegada do verão os cuidados para o controle da proliferação do mosquito vetor da dengue, o Aedes Aegypti, são ainda mais necessários e fundamentais para assegurar a saúde dos catarinenses. De acordo com o boletim epidemiológico da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE), Santa Catarina tem em média 60 casos de dengue por dia em 2021.

O QUE TRATA O BOLETIM?
O boletim epidemiológico da DIVE foi publicado no dia 12 de novembro e apresenta dados do período entre 3 de janeiro e 6 de novembro de 2021. De acordo com os números, Joinville é o município com o maior número de casos de dengue em 2021. Este quadro traz um alerta para a saúde pública, especialmente a região de Joinville com maior incidência. Ao propor o tema para ser debatido ainda em dezembro, antes da chegada oficial da estação, tem como objetivo trazer o alerta para o cuidado e a prevenção, assim como propor ações integradas de combate à epidemia da doença, provocada pelo mosquito. O boletim utiliza as informações dos casos suspeitos notificados pelos municípios no Sistema de Informações de Agravos de Notificação (SINAN On-line). Somente neste ano o estado já confirmou mais de 18 mil casos.
Preocupados com os números crescentes em SC a FECAM, através  do médico e consultor em saúde, Dr. Jailson Lima juntamente com o coordenador institucional Rodrigo Fachini, em parceria com o COSEMS (Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Santa Catarina), através do seu presidente, Dr. Daisson José Trevisol, propuseram a realização de uma audiência pública sobre a Dengue, pela comissão de saúde da ALESC. O encontro ocorreu em 14 de dezembro.
“Tratar deste tema é de extrema importância para manter a saúde dos catarinenses, principalmente diante da covid-19 que neste momento se aguça com a nova variante Ômicron. A concomitância das duas patologias exige um controle mais efetivo por parte da Secretaria Estadual de Saúde e a manutenção de todas as medidas sanitárias já estabelecidas”, explica Dr. Jailson Lima.
COMO FOI A AUDIÊNCIA?

O objetivo foi encaminhar questões para o enfrentamento dos casos de dengue na região norte de Santa Catarina e na Grande Florianópolis. Foram convidados representantes do governo do Estado, da área da saúde e da vigilância epidemiológica e secretários municipais de Saúde.

“Estamos na estação do ano de maior risco de transmissão das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, que são a dengue, o zika vírus e a chikungunya. Infelizmente já temos um recorde de casos e várias cidades infestadas pelo mosquito. A audiência foi um importante momento para debater a situação e definir ações. A colaboração dos municípios e da sociedade é essencial para o êxito de qualquer ação sanitária”, afirmou o deputado Dr. Vicente.

Caropreso enfatizou a importância de o governo do Estado realizar a apresentação sobre a distribuição da doença, informando os focos e medidas em parceria com as regionais de saúde e os municípios. Na oportunidade houve relato dos municípios de Florianóplis, Joinville, Blumenau, Chapecó e Balneário Camboriú.

A REALIDADE DA DENGUE EM SC:


O estado registra um recorde histórico de casos de dengue. Até o início de novembro, foram 18.948 casos confirmados da doença. No ano passado foram 11.376 casos confirmados. Este ano já foram registrados seis óbitos por dengue em Santa Catarina, sendo cinco em Joinville e um em Camboriú. Há 4 anos não havia registro de morte pela doença no estado. Os últimos registros ocorreram nos municípios de Chapecó (1) e Pinhalzinho (1), localizados na região Oeste, em 2016.